Você já deve ter escutado falar sobre a humanização nos serviços de saúde ou odontologia humanizada, e que isso é muito importante para o atendimento tanto no setor público quanto no privado.
No entanto, você sabe o porquê da odontologia humanizada ser importante e como aplicá-la a favor do seu sucesso profissional?
Vem com a gente, pois esse conteúdo foi preparado especialmente para te ajudar a entender mais sobre esse assunto!
Antes de tudo, é importante saber que quando se fala em odontologia humanizada, na verdade isso é apenas uma parte do todo. Isso porque este termo parte de um princípio lançado em 2003 pelo SUS, a Política Nacional de Humanização (PNH), voltada para todos os serviços de saúde.
A ideia foi produzir mudanças nos modos de gerir e cuidar, estimulando a comunicação entre gestores, trabalhadores e usuários do serviço, construindo processos coletivos nos quais houvesse mais acolhimento e abrindo espaço para um ambiente de autonomia e corresponsabilidade dos profissionais de saúde em seu trabalho e dos pacientes no cuidado de si.
Além disso, isso trouxe a possibilidade de tornar o paciente protagonista de sua saúde, estreitando laços entre profissional-paciente e, consequentemente, trazendo o conceito da importância da escuta atenciosa e compassiva, olhar ampliado para a saúde, compreensão da saúde não como a simples ausência de doença, mas como o bem estar integral.
Como já vimos, a humanização dos serviços de saúde veio para potencializar espaços de saúde com maior acolhimento, respeito integral, afeto e compreensão do processo saúde-doença de um modo a considerar o indivíduo e suas individualidades, seu contexto social, psicológico e financeiro.
Realizar um atendimento humanizado é realizar aquele atendimento que o paciente deseja e vai contar para todos, pois se sentiu acolhido, enxergado, respeitado e compreendido. Existe estratégia melhor?
Agora que você já entendeu a importância do atendimento humanizado, vamos dar algumas dicas sobre como colocar o conceito em prática.
Assim, você verá que não há muitos segredos e que tem um pouco a ver com tratar o outro da forma como você sonharia em ser tratado!
Seu paciente não é “o próximo paciente”, ele é um indivíduo, que tem um nome, um rosto, um olhar, uma voz. E assim como o dentista gosta quando o paciente leva seu nome a outros futuros pacientes, é importante chamar cada paciente pelo nome, demonstrando que você o conhece e sabe de suas individualidades.
Por meio de uma escuta compassiva ampliamos as possibilidades de ajudar a reduzir o sofrimento de pessoas ao nosso redor. É ouvir com compaixão, deixando de lado os julgamentos, para poder ajudar da forma como seu paciente precisa ser ajudado, e não simplesmente da forma como você preferiria ajudar.
Por exemplo: um paciente desdentado na região anterior comparece ao seu consultório para fazer uma prótese parcial removível, porém você acredita que implantes seriam a melhor escolha. Bom, você pode convencê-lo a realizar o tratamento, mas pode, também, por meio de uma escuta atenciosa, compreender que por conta das questões financeiras do paciente naquele momento, optar por um tratamento de maior valor pode comprometer o orçamento de toda a família.
E, então, facilmente é possível ter empatia e compreender que dentro dessa individualidade, de fato outras opções de tratamento podem ser mais viáveis.
Faça uma parceria com seu paciente de modo que ele entenda que você não é capaz de “curá-lo” sem a colaboração dele. Explique para ele como está sua condição de saúde bucal, porquê algum problema surgiu, como são as opções para resolvê-lo.
Deixe claro para seu paciente os benefícios e riscos de cada tratamento, exponha as chances de insucesso quando houver. Mais do que isso, torne-o protagonista do tratamento, dê a ele a tarefa de casa para que tudo ocorra da melhor forma possível!
Além de construir uma relação mais estreita com seu paciente, dará a ele maior confiança em seu trabalho, pois sentirá que você de fato se importa com a saúde dele, e não apenas com o lucro de seu tratamento.
Mesmo que os pacientes não tenham seu telefone pessoal, coloque-se à disposição para que eles possam ter algum suporte caso apresentem algum problema entre uma consulta e outra.
Isso pode ser feito solicitando que escrevam para o número da clínica e que você responderá. Uma atitude simples pode fazer toda a diferença no sentimento de acolhimento e segurança que esse paciente poderá sentir. Afinal, ele saberá que pode contar com você, que você se preocupa e que é o primeiro a desejar saber caso haja qualquer intercorrência ao longo do caminho.
Você pode até mesmo, ao final do dia, ligar para algum paciente que durante o atendimento estava muito ansioso ou que chegou no consultório com muita dor e dizer: “Olá, estou ligando apenas para saber como você está antes de fechar o consultório, para que eu possa terminar meu dia tranquilo!”
Experimente adotar essa conduta em casos mais complexos e veja o impacto positivo que isso trará para sua prática clínica e carteira de clientes!
Pronto para começar a colocar em prática a Odontologia Humanizada para aprimorar ainda mais a sua forma de trabalhar, entregar o melhor de si e conquistar ainda mais clientes?
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